sexta-feira, 30 de outubro de 2009

A importância da engenharia no
desenvolvimento das nações


Vivemos uma realidade tão irreversível que, depois de discutir durante anos, a OCDE - Organização para a Cooperação Econômica e Desenvolvimento, formada por 29 países, finalmente concluiu que o que está acontecendo no mundo é uma "significativa transformação econômica".
A velha economia industrial, em qualquer parte do mundo que se manifestou, dava ênfase à massificação. A chamada nova economia é não só estruturalmente diferente como também opera de acordo com novos princípios. A produção em massa está caminhando para a clientilização personalizada; os mercados de massa estão dividindo-se em fragmentos cada vez menores, caminhando em direção aos mercados de um só. Ouvimos constantemente que a conectividade encolheu o mundo e mantém as pessoas cada vez mais próximas. As distâncias desapareceram. Esta é apenas uma das fases das mudanças. Existem hoje mais de 3 milhões de comutadores digitais para cada ser humano vivo no planeta. Eles não irão desaparecer. Há quase quinhentos milhões de computadores pessoais no planeta, um para cada 13 pessoas. Tampouco eles irão desaparecer. A Internet, expandindo-se a alta velocidade, da China e Índia às Américas, não vai desaparecer. As centenas de milhões de usuários de telefones celulares não irão jogá-los fora. O fato óbvio e irreversível é que a revolução é real, silenciosa e se manifesta em muitos níveis simultaneamente. Está surgindo no planeta uma nova civilização, da qual a nova economia é só um componente.
As grandes mudanças que vêm ocorrendo na vida das pessoas, no mundo moderno, geraram-se pela tecnologia. O ser humano tem atualmente ao seu dispor produtos que o conhecimento e a tecnologia se agregam de forma nunca alcançada antes. O futuro aponta agora para a tecnologia genética, que associada à informática, oferece enorme possibilidade de contribuição para o problema da fome no mundo. As comunicações instantâneas globais, os novos produtos químicos e farmacêuticos, a intensificação no consumo e produção de energia e transportes, o aumento da produtividade agrícola, a incrível cooperação tecnológica acrescentada à medicina, são exemplos flagrantes dessa revolução. A tecnologia e o conhecimento começam a abrir a cortina de um futuro rico e promissor para a humanidade. Sua influência sobre o social, o econômico e o político transformará totalmente a estrutura da nova sociedade.
Nós, engenheiros e agentes transformadores dessa nova realidade, devemos estar preparados para ela. Mas, se por um lado estamos mais perto das pessoas pelo outro estamos ainda longe de problemas que deveríamos estar resolvendo e que persistem ou crescem.
As alterações na natureza foram projetadas procurando otimizar os recursos técnicos e financeiros, mas deixando para um segundo plano os recursos sociais e ambientais. A urbanização excessiva é responsável pelas aglomerações de pessoas que vivem em condição sub-humana, nos cinturões de miséria das grandes cidades. O emprego é tratado, nas análises de custos empresariais, como um insumo igual a outros, sem maior consideração pela dignidade do ser humano. Quase a metade da humanidade ainda
passa fome. São mais de 2 bilhões de pessoas consideradas abaixo da linha de pobreza em todo mundo, vivendo com menos de 2 dólares por dia. A má distribuição da riqueza, não só dentro de cada Nação, mas, também entre as Nações, persiste e as diferenças entre os que têm tudo para perder e os que nada têm que perder, continua gerando conflitos sociais nacionais e internacionais.
Jamais, o mundo pareceu tão desnorteado e perdido, tão desprovido de sentido de orientação e de um mínimo de ordem sustentada pela legitimidade e o poder.
Os sacerdotes do mercado financeiro sentem aversão crescente por qualquer risco, não só em países emergente, preferindo concentrar-se sempre no ganho especulativo de títulos emitidos pelos Governos e pelos hedge funds, em detrimento do investimento produtivo e gerador do desenvolvimento. São essas as causas que faz o medo alastrar-se no sistema financeiro mundial. Esclareço que quem assim pensa, não é um religioso, um idealista ou um sonhador latino americano, e sim o ex-presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn que disse: “Os pobres não podem esperar por nossas deliberações. E se não haver maior eqüidade e justiça social, não haverá estabilidade política, e, sem a estabilidade política, nenhum pacote financeiro, por mais dinheiro que se coloque nele, será capaz de nos trazer estabilidade financeira e crescimento econômico.”.
Essas considerações são necessárias para demonstrar que esta situação se caracteriza, justamente, por não ter donos nem autores; nem princípio nem final. É uma gente estranha que, apressada, confunde capitalismo com liberalidade financeira e liberalismo com anarquia. Por sua parte, George Soros conhecido mega investidor, chama-os de fundamentalistas de mercado. E nunca será demais recordar que o fundamentalismo econômico é tão ou mais perigoso que o fundamentalismo religioso..
Quando ocorrem as crises e agora mesmo estamos presenciando uma crise global, o sistema internacional, como Podécio Pilatos, lava suas mãos, porque simplesmente não há solidariedade existente em crise econômica, pois quem não se comportou de acordo com as expectativas será excluído do jogo e sofrerá as duras sanções do fluxo internacional de investimentos, cuja genética foi estruturada para ter coração de passarinho e pernas de lebre. Os parâmetros para mim estão claros: de um lado, a opção pelo capital volátil dos bancos internacionais, do outro, o rigor puro e duro aplicado aos pobres e indefesos.
Não é difícil decidir de que lado estarão a honra e a decência. Ao escolher o lado, os homens dos governos estarão igualmente escolhendo entre a esperança e o medo, entre a alegria e a vil tristeza da cobiça.
O principal tema que, entretanto, esta crescendo, é a “erradicação da pobreza”. O próprio Banco Mundial alterou sua missão e o novo lema passou a ser:: “nosso sonho é um mundo sem pobreza”, pois estão conscientes de que a manutenção da pobreza, nos níveis mundiais, é um sério problema para a segurança da humanidade.
É nesse cenário que precisa ser avaliado o papel da engenharia. Na retomada dos investimentos a engenharia civil terá um papel extremamente relevante e conhecido, mas as novas condições de execução das obras exigirão um maior controle por parte da sociedade dos mecanismos de combate à corrupção e, também, maior respeito e atenção aos impactos ambientais. A engenharia mecânica, a química e a de gestão, têm que redobrar suas preocupações pela manutenção e o processamento das plantas industriais. A engenharia elétrica deve procurar as melhores soluções para ampliar o fornecimento e a utilização da energia e superar a crise energética mundial, ameaçada de um lado – pela piora das condições climáticas e ambientais no mundo – e de outro – pelos riscos de desabastecimento do petróleo, cujas principais fontes estão na atual área de conflito internacional.
Será em torno desses cenários que a engenharia pan-americana terá que posicionar-se, a qual nos remete a profundas mudanças em qual deve ser o papel do engenheiro no desenvolvimento econômico e social. A qualidade de vida com que podemos contar nos dias de hoje é fruto do desenvolvimento tecnológico incorporado aos bens e serviços agora disponíveis, e no qual o engenheiro tem um papel fundamental.
É ele quem transforma o conhecimento desenvolvido nos laboratórios em produtos que vão melhorar a vida das pessoas. É ele o elemento principal da revolucionária transformação silenciosa que ocorre no mundo moderno. O compromisso da engenharia é com o ser humano e com a sociedade. A Engenharia deve ser entendida como uma cultura, aberta para a sociedade, ativa na promoção de seu desenvolvimento, auxiliar dessa mesma sociedade na integração à nova mentalidade mundial, procurando como propósito a melhor qualidade de vida. A engenharia deve estar na cabeça das pessoas, pois convive com elas o tempo todo, a vida toda. A engenharia em uma palavra é estratégica para nosso desenvolvimento.
Se a sociedade consegue compreender a extensão desses conceitos e da importância do papel do engenheiro no desenvolvimento social e econômico, poderemos transformar as previsões delirantes dos atuais oráculos do mundo moderno. E com isso, projetar ao engenheiro para que ocupe sua verdadeira posição na coordenação integrada dos grandes planos, englobando os aspectos sociais e do desenvolvimento social e humano.
Para os estudantes de engenharia que buscam saber sobre o dia-a-dia da profissão clique e assista o vídeo no link abaixo.


http://www.youtube.com/watch?v=VtIguQggMcc
O mundo da engenharia está cheio de novidades confira no link abaixo.


















http://pt.wikipedia.org/wiki/Engenharia_mec%C3%A2nica
Para você que pensa em seguir a profissão de engenheiro mecânico veja mais dicas e informações no link proposto a seguir.


http://guiadoestudante.abril.com.br/profissoes/engenharia/profissoes_272254.shtml
Clicando no link abaixo você verá mais informações sobre o 8º Congresso Nacional de Mecânica Experimental - CNME 2010.


Local: Universidade do Minho
Organização: APAET e Universidade do Minho
Início do Evento: 2010-04-21
Fim do Evento: 2010-04-23
Inserida em: 2009-06-01

https://woc.uc.pt/dem/event/dataEvent.do?elementId=297
Veja no link abaixo mais informações sobre o congresso internacional de engenharia mecânica, que acontecerá de 15/11/2009 - 20/11/2009, Local: Gramado - RS - Brasil.






















http://www.cimm.com.br/portal/eventos/exibir/46
Veja no link abaixo sobre o congresso internacional de engenharia mecânica que acontecerá nos dias 15/11/2009 - 20/11/2009, Local: Gramado - RS - Brasil.



http://www.cimm.com.br/portal/eventos/exibir/46